sexta-feira, 18 de maio de 2012

CULTURA NO CUCA...


    Esta semana o CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE (CUCA CAMPINA GRANDE) está bem movimentado. Além da já famosa PONTE DE GARRAFAS PETS, obra do artísta plástico Jarrier, montamos uma programação noturna para os dias 17/05 (quinta), 18/05 (sexta) e 17/05 (sabado):



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sábado, 12 de maio de 2012

Artista cria ponte com 8 mil garrafas plásticas sobre açude na Paraíba

(Foto: Denise Delmiro/TV Paraíba)

    Um artista plástico monta neste fim de semana, em Campina Grande, uma ponte de 150 metros de comprimento, composta por oito mil garrafas plásticas e outros materiais reciclados retirados do lixo. A estrutura começou a ser instalada na sexta-feira (11) no principal cartão postal da cidade, o Açude Velho, construído há mais de 180 anos. A previsão é de que o trabalho seja concluído no domingo (13) para que os moradores e visitantes da cidade possam participar da aventura.

Intervenção Urbana: “Com Roldão Mangueira Nem Pedro Afunda"

  
     A partir do dia 13 a 20 de maio, o Açude Velho de Campina Grande será palco da intervenção “Com Roldão Mangueira nem Pedro Afunda”, realizada pelo Coletivo Mídias e Ágora – Produção e Execução de Projetos e assinada pelos artistas Jarrier Alves e Nivaldo Rodrigues.
   A ação faz parte do projeto “A Cidade em Estado de Arte: Intervenções Urbanas”, que conta com o apoio do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) Augusto dos Anjos, e consiste na fixação de uma passarela de 150 metros, no maior cartão postal da cidade, que trará a possibilidade dos cidadãos campinenses observarem este espaço de um novo ângulo.
   A intervenção é uma homenagem ao movimento messiânico do fim da década de 70, Borboletas Azuis, que era liderado por Roldão Mangueira.  
   O projeto contempla diferentes perspectivas, com ricas possibilidades advindas da arte, tais como: 1) educação ambiental, 2) práticas artísticas diversas 3) reflexão sobre a história local e 4)cidadania cultural, este último traz a proposta de um abaixo-assinado visando à revitalização das águas do Açude Velho (http://peticaopublica.com.br/?pi=P2012N24431).
   Fazem parceria com o projeto o CREA/PB e o Corpo de Bombeiros que estará de prontidão durante a realização do evento. Para a travessia os participantes portarão coletes salva-vidas e solicita-se que venham calçados com tênis.


Comentários podem ser postados no blog: www.coletivomidias.blogspot.com.br ou enviados para o e-mail: coletivomidias@gmail.com

ENTRADA NO CUCA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE
Abertura domingo 13/05/2012 às 16hs até às 20hs.
De Segunda (14/05) à Domingo (20/05) às 7h – 10h (manhã) 16h-20h.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Paraíba perde um dos grandes nomes das Artes Plásticas

"Seu Batista" trabalhando em escultura no prédio do CUCA-CG

     A cultura campinense ficou mais pobre! Faleceu ontem, 03, aos 64 anos de idade o escultor, pintor e mestre da cultura popular José Batista dos Santos Filho, ou simplesmente Seu Batista, como era conhecido pelos amigos. O sepultamento acontecerá hoje, 04, às 12hs, no Cemitério do Monte Santo.

    Filho de José Batista dos Santos e Nely Menezes dos Santos, JOSÉ BATISTA DOS SANTOS FILHO nasceu em 11 de setembro de 1947 no então distrito de Santa Luzia/PB, Junco do Seridó. Foi agricultor e até garimpeiro, e em alguns momentos praticava desenho e pintura; começou a desenhar com 6 anos de idade e a pintar com 17 anos.Viveu em Junco do Seridó durante toda sua infância e boa parte da juventude, quando mudou-se definitivamente para Campina Grande/PB.
    Mesmo não tendo feito nenhum curso ou estudado em escola de artes, desenvolveu um estilo próprio de pintar e de esculpir. As obras de “Seu Batista” eram impossíveis de enquadrar em uma única escola de arte. Como ele mesmo definiu, em entrevista ao extinto Diário da Borborema, em 09 de janeiro de 1983, tem traços “que pende para o clássico”, para o “ moderno” e o “ surrealismo”.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vamos caminhar nas águas do Açude Velho? (2)

GUIA MANUAL
PARA CEGOS DA FÉ (primeira parte)

Texto-Manifesto do Coletivo Midias para intervenção urbana:
"Com Roldão Mangueira, nem Pedro afunda",
do projeto A Cidade em Estado de Arte.

A CIDADE COMO UM DISCURSO...

"Alô Alô minha Campina Grande / Quem te viu e quem te vê / Não te conhece mais / Campina grande tá bonita, tá mudada / Muito bem organizada, cheia de cartaz"
O termo cartaz que encerra o refrão da música-homenagem de Severino Ramos à Campina Grande, vem demarcar que a cidade está importante, goza de status, é respeitada; enfim, que não é mais uma cidadezinha... Aliás, este foi e tem sido seu o mote-símbolo principal, como se fugisse da morte, tudo em Campina deve ser grande.
O aquecimento global e imobiliário não é luxo apenas dos grandes centos ou das capitais, faz-se presente aqui também. Há inclusive, uma feira imobiliária tida como a maior do segmento no estado, um megaevento exibindo as inúmeras opções, sobretudo de apartamentos...Aliás, quem vem à Campina... Percebe mesmo que a cidade cresce verticalmente. Pronto. Achamos a ponte para entrar no assunto da ponte.